14.3.18

Annihilation

Um filme de ficção científica dirigido pelo Alex Garland que também dirigiu o ótimo Ex-Machina (ficção científica sobre inteligência artificial).



Aniquilação só passou no cinema em 2 lugares: Estados Unidos e Canada. No resto do mundo foi direto para a Netflix porque acharam que esse filme não daria bilheteria.

Eu teria ido ao cinema ver esse filme tranquilamente. Inclusive até teria preferido porque tem cenas muito boas que na tela grande devem ser melhores.

Mas o que importa é que a Netflix está aí e podemos ver esse filme onde, quando e quantas vezes quiser. E é preciso mais de uma vez para tentar decifrar algumas coisas, interpretar outras e criar teorias. Filmes de ficção científica são ótimos para isso.

A história do filme começa com um meteoro caindo num farol na Florida e cria uma área que é coberta por uma luz bem colorida, prismática. Na fronteira com essa area de luz, que no filme chamam de Shimmer, tem um quartel general de pesquisadores e militares. Durante três anos enviaram grupos para explorar o que tem dentro do Shimmer mas as pessoas nunca voltaram (e perdem qualquer sinal de comunicação quando entram lá). E a área do Shimmer está só aumentando.

Um dia um sargento volta para casa depois de um ano sumido. Oscar Isaac meio zumbi volta para sua esposa Natalie Portman que também é bióloga, pesquisadora e ex-militar. Ele passa mal e os dois são levados até o quartel general na fronteira da luz.

Enquanto Oscar Isaac respira por aparelhos Natalie Portman vai se inteirando do que está acontecendo ali. Ela conhece a psicóloga (Jennifer Jason Leigh) e descobre que em poucos dias um grupo vai entrar no Shimmer. Natalie se junta a psicóloga e mais três mulheres: uma paramédica (Gina Rodriguez de Jane the Virgin), uma física (Tessa Thomposon de Thor Ragnarock) e uma geomorfologista (Tuva Novotny).

Essas cinco mulheres vão entrar numa área em que não sabem o que vão encontrar lá dentro e sabem que podem não voltar.

Dentro do Shimmer muitas coisas acontecem, não darei spoilers, e o objetivo do grupo é chegar no farol.

Posso dizer que a personagem da Natalie Portman sai do Shimmer porque isso aparece no início quando ela é questionada sobre o que aconteceu lá dentro. É ela que conta toda a história.

É um filme que cabe muitas interpretações (tem algumas questões filosóficas), o final deixa a gente um pouco confuso, tem uma cena genial que é quase uma dança, e é ótimo. Gostei muito desse filme .

O ritmo do filme é lento mas tem diálogos intrigantes, boas cenas de ação e prende a atenção.

A Tia Helô iria ficar horrorizada com algumas formas dentro do Shimmer. 315 "Ai, Jesus!" para essa coisa alienígena que vai tomando conta de tudo.

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