20.2.18

Black Panther

Esse é o 2671460174º filme da Marvel, e dessa vez capricharam.



O Pantera Negra surgiu no confuso Guerra Civil depois que seu pai foi assassinado em uma reunião da ONU. No fim do filme da picuinha entre os Avengers, o Pantera Negra chega para colocar ordem na casa e ainda dá uma mãozinha para o Capitão América guardando seu amigo Bucky em Wakanda para ele se recuperar.

O filme do Pantera Negra começa pouco depois dos acontecimentos de Guerra Civil. Ele está em Wakanda e precisa passar pelo ritual para ser Rei. O ritual consiste em perguntar as outras tribos se alguém quer desafiá-lo pelo trono. Teve um lá que tentou, o M'Baku (que depois salva o dia), mas o T'Challa (nome do Pantera Negra quando ele não está com uniforme) mostra que é o cara acerto para o trabalho, mesmo sem os poderes do Pantera Negra que tiram dele para o desafio e devolvem depois que ele ganha.

(Aqui tenho que dizer que os poderes do Pantera Negra vem de planta que surgiu no solo de Wakanda depois que o meteorito de Vibranium caiu por lá.)

E assim conhecemos Wakanda, esse país maravilhoso na Africa que tem muita tecnologia e modernidade. A Africa futurista é muito bacana. Isso tem até um nome: Afrofuturismo. Wakanda é tecnologicamente avançado e seus habitantes vivem todos bem e felizes, até a galera da fronteira que trabalha em fazendas e protege o escudo que esconde a cidade moderna.

(status: pesquisando como chegar em Wakanda)

Acontece que para o resto do mundo Wakanda é apenas mais um país pobre africano de fazendeiros. A faceta avançada e futurista tem que ser escondida porque os locais tem medo do que o resto do mundo pode fazer se descobrir que eles tem uma caverna quase infinita do metal poderoso.

Aí entra o vilão do filme. Inicialmente dá a entender que o vilão vai ser o homem branco, Klaue, que só quer explorar o metal e vender para quem pagar mais. Logo descobrimos que o rapaz que ajuda o Klaue a roubar uma picareta de vibranium do museu, tem outros planos que incluem ir até Wakanda e disputar o trono.

E quem é esse rapaz na fila do pão de Wakanda? Ele é Erik Killmonger, filho de um wakandiano (wakandiense?) importante que saiu do país, viu a realidade fora da sua Africa futurista, e achava que poderia ajudar (ou conquistar, depende de quem está contando a história) o resto do mundo usando o vibranium. Killmonger compartilha das ideias de seu pai e quer distribuir o metal precioso estrategicamente pelo mundo. Então vai lá desafiar o T'Challa pelo trono.

É basicamente isso, é bem feito e bem contado. Esse é um dos melhores vilões da Marvel. Palmas para o Michael B Jordan que faz esse personagem lindamente.

As mulheres nesse filme são maravilhosas. Tem a Okoye que é a general das tropas do Rei e ela sabe usar uma lança (e despreza armas de fogo). Tem a Nakia que é uma espiã e idealista dona do coração do Pantera Negra (tanto que o deixa com joelhos fracos). Nakia é quem toma todas as atitudes certas na hora do perrengue. Tem a Shuri que é a irmã do Pantera Negra e apenas a responsável por todas as coisas tecnológicas de Wakanda, sem perder o ótimo senso de humor.

Gostei desse filme, tem coisas de todos os filmes da Marvel e ao mesmo tempo muda o cenário e as motivações. Trilha sonora excelente que vai dos tambores africanos a um rap/hip hop bem inserido.

A Tia Helô iria ficar passada com tanta modernidade em Wakanda. 517 "Ai, Jesus!" para a peruca usada como arma.



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