26.11.16

AquaRio


O aquário do Rio inaugurou esse mês e fui lá conhecer.

Confesso que não sou fã de aquários. Acho um pouco claustrofóbico, tenho um pena dos peixes que tem que ficar nadando em voltas naquele espaço pequeno quando poderiam estar na imensidão do mar.


Dito isso, achei a visita do aquário muito organizada.

Comprei o ingresso online e na hora da compra você marca dia e hora. A entrada é organizada por horários, então de seu ingresso é para 10 da manhã, pode entrar entre 10 e 10:59.

No térreo tem uma bilheteria e uma lanchonete.

A visita começa no terceiro andar do prédio. São várias janelas com os peixes, crustáceos, planctons, corais, etc. Em cima de todas as janelas tem uma tela explicando o que você está vendo (em português e inglês).


Tem vários painéis interativos explicando sobre o mar (porque é azul, porque é salgado, como é a luz no mar, etc).

As crianças adoram, afinal podem ver nemos, dorys e tubarões.


Aí você vai andando pelo aquário (que não é muito grande) e chega no maior tanque que tem várias janelas enormes em volta e ainda um túnel de vidro que passa no meio. O túnel é o ponto alto da visita.


Tem uma música de fundo tocando o tempo todo, as vezes é agradável e as vezes não.

Na saída fica o gift shop, que por sinal achei uma péssima idéia colocar a loja num lugar onde só pode comprar quem visita o aquário.

Explico: para entrar e sair tem que passar pelas catracas com o ingresso e a loja fica antes da catraca de saída, ou seja se você quiser ir lá só comprar um cavalo marinho de pelúcia não pode, tem que pagar entrada também.

Falando na entrada: custa R$80 a inteira, R$60 para moradores do Rio de Janeiro ou pessoas nascidas no estado (pedem comprovante na entrada) e R$40 a meia. Para crianças com menos de 3 anos é grátis.

Achei caro, não dá para visitar várias vezes nesse preço. Eles oferecem um passaporte anual, mas aí tem que gostar muito de ver peixe em aquário.



Momento transporte público:

Para chegar no aquário, sem ser de carro (tem um estacionamento dentro do prédio), a melhor maneira é no VLT, tem uma parada na porta do AquaRio.

Para usar o VLT tem que ter o Riocard que pode ser comprado e carregado na estação do VLT ou nas estações de metrô (mas não em todas). Se você vai usar o VLT pela primeira vez e não tem o cartão, tem que comprar o cartão que custa R$3 e mais o valor da passagem R$3,80, ou seja, essa primeira volta sai por R$6,80. E é um cartão para cada pessoa, e guarda esse cartão que pode ser carregado e usado nos outros transportes (metrô, onibus, barca).

Se você já tem o cartão e está carregado é só encostar na maquina dentro do vagão.

24.11.16

Frankfurt


Frankfurt, além se ser o centro financeiro da Alemanha, é uma cidade que as pessoas geralmente passam por ela, chegando ou indo.


Fiquei curiosa para saber o que mais tinha em Frankfurt além do aeroporto movimentado.

Foi o lugar da Alemanha nessa viagem que tive o melhor tempo e também o dia mais frio.

Assim que cheguei na estação de trem e fui andando para o hotel me deparei com a Maratona de Frankfurt e tive que esperar alguns milhares de corredores passar para poder atravessar a rua.


Fiquei na parte da cidade onde fazem as feiras e é uma área cheia de prédios novos, até me lembrou Brasilia. E era bem fácil ir de lá para o centro antigo, a pé ou de transporte público.

hauptbahnhof

(aliás o transporte público na Alemanha é sensacional)


Então deixei a mala e fui ver o que tinha Frankfurt num dia de sol muito bonito.

Entre a estação de trem e o bairro onde ficam os prédios das instituições financeiras tem o bairro da luz vermelha. Esse bairro são alguns quarteirões cheios de strip bars, casas de jogo, bordéis e alguns abrigos para drogados. Infelizmente ainda se vê muitos drogados pelas ruas, usando drogas. Passei por lá uma vez, sem saber o que ia ver, e foi suficiente.


Frankfurt como quase todas as cidades alemãs foi destruída na segunda guerra e reconstruída. O centro histórico é uma praça que foi toda reconstruída igual ao que era antes da guerra: a Römerberg. Ali tem a prefeitura, a Alte Nikolaikirche (uma igreja do século 13), uma placa no chão onde começou a queima de livros do Hitler, uma fonte com uma estátua da justiça (que dizem que saía vinho nas coroações imperiais) e a catedral.

aqui queimavam livros
by night
catedral

Fui andar na beira rio, atravessei a Eisener Steg, uma ponte de pedestres, para o outro lado e voltei na Alte Brüke vendo o por do sol.


No outro dia fui até o Sachsenhausen que tinha entendido ser um bairro hipster. É um lugar com mais locais, muitos cafés e restaurantes e duas ou três ruas com muitos lugares para beber o apfelwein (o vinho de maça com gosto de vinagre).


Acontece que fui pela manhã e não tinha nada, mas voltei a noite para comer num restaurante típico alemão e beber o tal vinho.

Passei pela rua de compras, a Zeil. É uma rua de pedestres e todas as lojas estão ali. Tem um shopping chamado My Zeil que é mais interessante pela arquitetura do que pelas lojas dentro. Tem uma escada rolante que vai do térreo até o último andar, achoque foi a escada rolante mais longa que andei na vida (e já fui no metrô de Moscou). Mais na frente tem a Goethestrasse que é a rua das lojas caras.


Falando em Goethe, Frankfurt é a cidade natal do poeta alemão e tem uma casa museu dele.

casa do goethe

Frankfurt tem vários museus, de todo tipo para todos os gostos. Fui no Museu do Filme que era bem pequeno mas eficiente.


É uma cidade cheia de obras, a sensação que tive é que estava sempre num canteiro e o skyline da cidade cheio de gruas.

beira rio

A cidade tem outros bairros que não conheci mas quem sabe da próxima vez.

23.11.16

Düsseldorf


Düsseldorf é uma cidade que mistura bem o antigo e o moderno.

No dia que cheguei comecei andando pela bonita Königsallee, uma avenida com um canal no meio rodeado de árvores. Parece (e devia ser) uma promenade do fim do século 19 só que com lojas modernas em ambos os lados. E muitas bicicletas.


No fim da Konigsalle é a área de compras da cidade e ali já tem um prédio moderno, bonito, para fazer o contraste.


Falando em compras, Dusseldorf me pareceu uma cidade onde as pessoas gostam muito de compras (ou vão até lá para isso). Inclusive um dos pontos turísticos da cidade é o Schadow Arkaden, um shopping pequeno no meio da rua de compras. Aliás, quando fui pedir um mapa da cidade no hotel (sim, eu ainda uso mapa de papel) a moça logo me mostrou onde era a zona das lojas.

Mas nem só de passar o cartão vive a cidade, tem parques lindos com muitos patos e cisnes.


O Altestadt, o bairro antigo, é bonitinho, e tem muitos museus, bares e restaurantes na área. Tem uma loja de chocolate muito boa a Gut & Gerne (o chocolate quente aqueceu e alegrou o fim de tarde).


Tem também muitas estátuas e esculturas bacanas pela cidade.

henry moore
stadterhebungsmonument
(conquista da cidade na época medieval)

Tinha uma roda gigante e fui dar uma volta (4 para ser exata) e ver a cidade do alto.


Outro ponto turístico de Dusseldorf é a Reihnturm, mas como ja tinha ido na roda gigante não subi na torre.


Uma parte da cidade que achei interessante foi o MedienHafen - a antiga área portuária que foi toda renovada com prédios modernos. O Neuer Zollhof tem 3 prédios do Frank Ghery que são muito interessantes.

frank ghery
janelas do ghery

A Beira Rio da cidade é bacana, sempre com muitas pessoas passeando e se exercitando. E ali no Rio Reno passam vários barcos.

beira Rio Reno

 E o outono, lindo com muitas folhas amarelas.