7.9.15

+Filmes

Ricki and The Flash

A gente já sabe que a Meryl Streep pode fazer tudo, até o Batman se ela quiser. Nesse filme ela é Ricki, uma senhora roqueira que toca com sua banda em bares (pequenos) nos burbs de Los Angeles. Como nem tudo na vida é glamour ela também trabalha de caixa num supermercado e mora num cafofo (mas namora o guitarrista da banda - win!).

Um dia ela recebe uma ligação do seu ex-marido dizendo que a filha está em depressão porque foi abandonada pelo marido. Ricki, que também é conhecida como Linda, vai ver a filha e descobrimos que ela em certa altura do passado abandonou o marido e os 3 filhos para viver o sonho do rock n' roll.

É um drama familiar sem ser muito drama e com boas músicas (a Meryl canta e toca guitarra, nada de lip sync). Gostei, achei divertido, mas tem o casamento mais esquisito que vi em telas do cinema.

A Tia Helô ia curtir a Ricki, se ela cantar Queen então... 27 "Ai, Jesus!" para Ricki and The Flash.


Far From The Madding Crowd (Longe deste insensato mundo)

Esse filme é baseado em um clássico da literatura inglesa de mesmo nome escrito por Thomas Hardy. A história é sobre Bathsheba Everdene uma moça independente que no início está trabalhando na fazenda da tia e conhece Gabriel Oak (lindão). Naquela época não tinha essa coisa de namoro e os caras simplesmente viam a moça e PAH "Quer casar comigo? Tenho x acres de terra e 2x carneiros.", mas Bathsheba não caía fácil nessa e recusou, queria ser livre.

Um tempo depois ela recebe uma fazenda de herança do tio e Gabriel perdeu tudo. Eles se encontram depois de um fogo na fazenda dela que Gabriel ajudou apagar (sem saber que era dela) e acaba trabalhando de pastor na fazenda. Gabriel se torna uma espécie de amigo confidente da Bathsheba.

Bathsheba é esperta, consegue fazer a fazenda render, trabalha muito, é exemplo para seus empregados e consegue se enfiar no duro mundo masculino de vender grãos. Lá ela conhece seu vizinho, Sr. Boldwood (coroa interessante), que depois se apaixona por ela e usa o mesmo truque de pedir em casamento sem namoro (e ele tem muito mais terras e dinheiro que o primeiro). Acontece que aí aparece o Sargento Troy (quem não curte uma farda?) e temos 3 homens interessados na Bathsheba.

Gostei desse filme, não li o livro mas fiquei com vontade.

A Tia Helo ia gostar da Bathsheba e mais ainda do Gabriel Oak. 17 "Ai, Jesus!" para o mundo insensato do título em português.


Child 44 (Crimes Ocultos)

Li esse livro em 2012 antes de ir a Russia. A história é sobre Leo, um policial de Moscou na época do Stalin, que começa investigar assassinato de um menino que era filho de seu amigo. O Stalin dizia que assassinato era coisa de capitalista: "não existem assassinos no paraíso." (na USSR só morriam de causas naturais. SQN), o Leo perde privilégios e é mandado para be longe da capital para servir na milicia. Acontece que onde ele está começa aparecer corpos de meninos mortos da mesma maneira que os de Moscou. Temos um serial killer comunista.

Além dessa história principal o livro também narra o medo que as pessoas tinham da MGB (a pré-KGB), as mordomias e privilégios que alguns oficias tinham (apartamentos só para uma família) e algumas relações pessoais (a esposa do Leo casa com ele por puro medo). É um livro muito bom.

O filme é até fiel ao livro, é lento, mas deixa muitos detalhes sobre o assassino de fora e muito corrido no final. Duas coisas me incomodaram: 1) porque os atores falam em inglês com sotaque russo? Sabemos que se passa na USSR e que estão todos falando russo então seria bem melhor se eles falassem inglês normal. 2) Gosto muito do Tom Hardy mas a atuação dele nesse filme é muito caricata.

A Tia Helô diria uns 289 "Ai, Jesus!" para o sotaque safado do Tom Hardy.



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