28.2.10

Fala Ney (6)

O Ney estava fazendo uma salada e quando ralou o rabanete, machucou o dedo duas vezes. Na segunda vez ele disse:

"Nao acredito em prazer sem dor."

A salada estava deliciosa.

hummmm

23.2.10

+ Filmes

The Lovely Bones (Um Olhar do Paraíso)

Susie é uma garota que, aos 14 anos, é assassinada pelo vizinho. Seu corpo nunca é encontrado e seus pais, no início, acham que ela está desaparecida, mas a polícia encontra um gorro no milharal e dão as buscas por encerradas. Susie fica numa espécie de limbo (que as vezes parece o desktop do windows) observando sua família, seus amigos e até seu assassino.

Eu li Uma Vida Interrompida em 2005, e o que mais lembrava sobre a história não eram detalhes sobre a morte da menina, nem como era o limbo onde ela fica depois de morta, e sim como cada personagem reagiu a essa morte. Lembro do pai super obcecado, a mãe que tem um caso com o policial e depois vai viver na California abandonando a família, a irmã que a muda a vida, o irmão pequeno que tenta entender o que aconteceu, o namoradinho que ainda gosta dela, a colega da escola que sente sua presença e a avó excêntrica.

No filme tudo isso passa um pouco desapercebido, parece que o Peter Jackson estava mais preocupado com o limbo. Mark Whalberg não foi uma boa escolha para o pai desesperado, Rachel Weiss ficou um pouco apagada, o irmãozinho some depois de um tempo. Susan Sarandon é uma das melhores coisas do filme como avó excêntrica. A irmã de Susie é a única que vemos mudando a vida, ela vira atleta, arranja namorado e ajuda o pai na busca pelo assassino.

O assassino é de dar medo. Palmas para o Stanley Tucci que caprichou no serial killer. As melhores cenas do filme são com ele. Ele só não leva Oscar esse ano porque tem o Christoph Waltz (Bastardos Inglórios) na parada.

Como eu não tenho mais o livro, recorri ao meu caderno de anotações de livros e vi que o filme foi fiel a quase todos os detalhes da morte da menina e ao resto da história. É um bom filme, as cenas do limbo são bonitas, a fotografia anos 70 é bem feita, só faltou um pouco mais de emoção.

Momento trilha sonora. Quando Peter Jackson usa o rock progressivo dos anos 70 tudo vai bem, mas quando ele resolveu colocar a Enya....me tirou do sério. Tem coisa mais chata que a Enya? #prontofalei

A Tia Helo não gostaria muito desse filme. Stanley Tucci assustador. 315 "Ai, Jesus!" para The Lovely Bones.


Crazy Heart

Bad Blake já foi sucesso da musica country um dia, hoje ele é só mais um bebum que vai de bar em bar, ou de boliche em boliche, fazendo pequenas apresentações.

Seu agente, e seu pupilo Tommy Sweet (Colin Farrel), que faz mais sucesso que Blake, querem que ele componha mais músicas, mas Blake resite a idéia.

Um dia, num dos bares da vida, numa cidade qualquer, Blake conhece Jean, uma jornalista, mãe solteira, de quem ele gosta muito, dela e do filho. Acontece que Blake é um ser autodestrutivo, já foi casado inúmeras vezes, não fala com o filho há 25 anos, bebe mais do que come, e dirige embriagado. A diferença de idade é grande, mas eles se dão bem, até que Blake faz besteira e ela o deixa. (não vou contar mais para não estragar o final)

Jeff Bridges está excelente nesse papel. Dá para sentir o cheiro de bebida com cigarro do lado de cá da tela. E canta bem. Ele podia ter dado um pouco dessa emoção para o Mark Whalberg, só um pouquinho.

A Tia Helo ia ficar com nojinho do estilo de vida do Blake, 217 "Ai, Jesus!" para o mundo country.


The Hurt Locker (Guerra ao Terror)

Já faz um tempinho que vi esse filme, mas só agora lembrei de escrever.

Um esquadrão especializado em desarmar bombas está a serviço no Iraque. O filme já começa com uma das melhores cenas ever de uma bomba explodindo. E Guy Pierce já era (não se engane com o nome dele no cartaz, só aparece 5min). Mandam o Sargento James (Jeremy Renner) para substituí-lo nos 30 dias que faltam para todos voltarem para casa (cada vez que vão é um ano).

O Sgt. James é macho-que-é-macho, está ali para qualquer negócio e gosta do que faz.

Vemos como os locais tratam os soladados americanos, como não querem aqueles homens ali e por isso se dão ao trabalho de colocar bombas por toda parte. Até onde a invasão dos americanos é aceitável? O choque de culturas é muito grande, todo mundo fala gritando o tempo todo. A impressão que eu tenho é que é melhor deixar que os locais resolvam entre eles.

Anyway, o Sgt. James cumpre sua missão (com alguns probleminhas no meio) e volta para casa. Ele é casado com a Kate de Lost e mora no meio do nada. Sua vida fora da guerra é um tédio, e na primeira oportunidade ele volta para o Iraque.

Eu gostei. Parece que está todo mundo perdido ali, os motivos são diferentes para cada soldado, os locais vivem como podem, e, as vezes, o vício na adrenalina vence.

Guerra, bombas, árabes, soldados, sangue, nem preciso dizer o que a Tia Helo ia achar desse filme né? 578 "Ai, Jesus!" para a câmera nervosa de Katherine Bigelow.

18.2.10

Olimpíadas em Vancouver


Eu adoro as Olimpíadas de inverno. A maior parte dos esportes acontece ao ar livre, então as tomadas das pistas de esqui e snowboard são sempre bonitas com muita neve branquinha e árvores.


Os atletas todos empacotados naquelas roupas super coloridas e tecnológicas. E quando eles tiram os capacetes, gorros e óculos é que vemos como tem gente bonita nas Olimpíadas de Vancouver.


Eu gosto de todos os esportes. Da velocidade do esqui, das manobras do snowboard, das coreografias da patinação do gelo, da testosterona do hockey, e até da tática e precisão do curling.

Não conheço nenhum esporte bem e nenhum atleta específico, como nas olimpíadas de verão, mas sempre acabo torcendo por alguém. E é divertido.


Na minha lista de filmes de esportes eu esqueci dos de inverno, então aqui vai um top 3:

- Cool Runnings (Jamaica Abaixo de Zero) - aquele dos jamaicanos do bobsled.
- The Cutting Edge - sobre um jogador de hockey que, depois de um acidente que afeta sua visão, vai fazer dupla com uma patinadora artística super mimada. Tudo para ir as Olimpíadas.
- Blades of Glory - dois patinadores são expulsos das competições de simples e voltam como a primeira dupla masculina. Com Will Ferrel e John Heder. Morro de rir com esse filme.

14.2.10

New York, I Love You

O Ricardo, leitor fiel do blog, deixou um comentário pedindo para eu comentar esse filme. E eu atendo os pedidos dos leitores.

NY é uma cidade que abraçou o mundo. Toda e qualquer nacionalidade, religião, profissão, posição social, etc, tem lá. É uma cidade que todos nós conhecemos. Quem vai pela primeira vez sempre tem a sensação de já ter estado lá, seja por ter visto os inúmeros filmes de Woody Allen, a série Sex and The City, ou até os grandes blockbusters como Independence Day.

NY recebeu imigrantes de to-do o mundo, e que celebram suas culturas misturadas ao american way of life. Por isso, em NY tudo é possível e nem tudo é o que parece. Nem ninguém.

Esse filme é sobre o amor sim, mas é mais sobre momentos nas vidas das pessoas. São várias histórias contadas por diferentes diretores, sobre vários momentos que só poderiam acontecer em NY.

Todas são ótimas, mas as que eu mais gostei foram:
- A que tem o Anakin Skywalker x Andy Garcia, logo no começo, um troca-troca de golpes fantástico.
- A do menino que quer ir para o baile de formatura e sua acompanhante é a filha do farmaceutico que está numa cadeira de rodas.
- A do Ethan Hawke com a chinesa fumando na esquina. Genial.
- A do Bradley Cooper com a mulher do Sopranos, que ela diz "Não sei porque metrô tem janelas". Sexy.

Então como hoje é Valentine's Day em NY, quem não estiver no clima carnavalesco eu recomendo uma ida ao cinema para ver esse filme.

( A Tia Helo diria 132 "Ai, Jesus!" para esse filme, ainda mais na parte que dizem que não se pode confiar nos cristãos porque comem de tudo.)

11.2.10

Carnaval

Ano passado eu participei ativamente do carnaval no Rio, e decidi descansar esse ano. (Infelizmente vou perder a feijoada do Rodrigo no Rio.) Meu carnaval vai ser no ar condicionado assistindo as olimpíadas de inverno.

Com o calor que está fazendo, vou sonhar todo dia com a neve em Vancouver.

Enquanto isso, um video divertido com as marchinhas de carnaval em inglês. (via @camposleo)

8.2.10

+Filmes

The Blind Side

Big Mike é um garoto grande, negro, abandonado pela família, morando de favor em algum sofá alheio. Ele consegue que uma escola particular lhe dê uma vaga, mesmo tendo um desempenho baixo, devido o interesse do treinador. Mike não fala muito, não entende muito, mas se esforça para sobreviver.

Um dia a Sandra Bullock o vê andando na rua, num dia frio, e depois de algumas perguntas (ela já sabia que ele frequentava a escola dos filhos dela) decide levá-lo para dormir no seu sofá.

Sandra tem suas dúvidas se quando ela acordar seus pertences ainda estarão no lugar, e quando ela desce para o café vê o sofá arrumado e Mike meio caminho da saída. Sandra o convida para o Thanksgiving e decobrimos que a família tem uma paixão por futebol americano.

Ela adota Mike, contrata uma professora particular para ajudá-lo, alguns professores também ajudam, ele entra para o time da escola e é um sucesso.

É um feel good movie. Não tem grandes reviravoltas, nem dramas, é o que é. Mostra o lado solidário do americano, e, de certa forma, questiona o interesse que leva uma pessoa ajudar a outra.

Eu gostei, acho que a Sandra Bullock está muito bem, pode até levar o Oscar.

A Tia Helo ia gostar do filme, 5 "Ai, Jesus!" para o Big Mike (que gosta de ser chamado de Michael).


Invictus

Nelson Mandela passou 30 anos preso numa ilha na costa de Capetown. Saiu de lá para ser eleito presidente da Africa do Sul e sabia que não podia apoiar a revolta dos negros contra os brancos que durante anos impuseram o apartheid. Ele tinha que achar uma forma de unir o país.

Com a copa do mundo de rugby acontecendo na Africa do Sul, ele chama Francois, o capitão do time, e dá entender que precisam vencer. Rugby é o esporte dos brancos, os negros torcem sempre para quem joga contra. É difícil, Francois tem trabalho em convencer aos compaheiros de time que o país mudou e eles tem que mudar. Os branquelos do rugby fazem uma bela campanha pelas comunidades pobres e, claro, vencendo os jogos.

Eu gosto de rugby, as cenas de jogo eram boas e o barulho do estádio bem feito.

Assim como The Blind Side, não tem reviravolta, nem grandes dramas, é o que é.

A Tia Helo diria 29 "Ai, Jesus!" para os Invictus, todos nas cenas de empurra-empurra do jogo.

7.2.10

Mais uma do Jones (5)

No pré-carnaval de ontem o Jones, meu melhor-amigo-de-todos-os-tempos, deu uma saidinha para liberar a cerveja. Os banheiros ficavam 50m de onde estavamos.

Depois de 25min demos falta do Jones.

Mik: Acho que a Puliça pegou ele. (Puliça é um bloco de rua de senhoras ali pelos 40-50anos)

Eu: Acho que ele está perdido.

Mais 10min o meu telefone tocou com um número desconhecido (porque depois dessa, o Jones deixa o telefone dele em casa).

Jones: Ká, onde é que a gente está mesmo?

Eu: Do lado da única barraca vermelha do outro lado da rua dos banheiros.

Jones: Ah, é. Já sei.

(confesso que fiquei impressionada dele ter lembrado o número do meu telefone)

3.2.10

Fala Ney (5)

Todo dia, no final tarde, eu e o Ney vamos fazer nossa caminhada #projeto2010. Ontem ele não pode ir no horário e disse para irmos as 20:00, mas não deu certo.

Hoje ele ligou dizendo que chegou em casa as 23:00 e que:

"Andar essa hora na Beira Mar só se fossemos prostitutas.....Se bem que a gente ia emagrecer, ganhar uns trocados e liberar os hormônios."

2.2.10

Lost

Tomei as vitaminas, exercitei, cuidei da alimentação e cheguei bem para o dia em que Lost volta nos EUA e na internet. É a última temporada, e a ansiedade é grande.

Saudades do Sawyer. E do Desmond.

Então, para lembrar, aqui estão os Momentos TOC Lost.

Temporadas 1 a 3
Final da 3ª temporada
4ª temporada
5ª temporada