28.2.09

AMIZADE



AMIZADE:

Amizade é um presente que o povo lá de cima nos dá... eu sou muito sortuda com os meus presentes, pois um deles foi a Ká, uma das sobrinhas queridas. Hoje ela está voltando para casa, me deixando com muita saudade e com um pouquinho de tristeza...mas isso faz parte do nosso show rsrsrsrsrs.. a distância geográfica.
Valeu amiga, pelo show do Elton, pelos passeios, chopes, a maravilhosa feijoada do Rodrigo e o roteiro cultural tão bacana que a gente fez esta semana! Todos narrados e maravilhosamente descritos aqui no nosso Caderninho.
Amiga Ká até bem breve, pois a Luizinha fica louca sem te ver por muito tempo!

24.2.09

Carnaval carioca (2)

Hoje, fui no Bloco da Ansiedade, bloco da família do Ney, que é em Laranjeiras e, como é organizado pelo pessoal de Pernambuco, toca frevo. Muita gente bonita, um boneco de Olinda e muitas sombrinhas coloridas. Um verdadeiro carnaval de rua.


Para quem não é foliã e nem muito fã de carnaval até que eu participei bastante da festa aqui no Rio.

Ufa! Acabou.

23.2.09

Oscar 2009

A festa do Oscar foi legal, me pareceu mais enxuta. Hugh Jackman cantou, dançou, fez piadinhas e foi bem. Esse ano para apresentar as categorias de atores eles escolhiam outros 5 que já tinham ganho um oscar para ficar no palco falando sobre os indicados. Alguns eu gostei, outros não. Tive muito medo da Sofia Loren, que como disse alguém no Twitter, está parecendo a Elza Soares.

Fiquei feliz que a Kate Winslet ganhou melhor atriz e o Sean Penn melhor ator (votei nos dois no bolão). No discurso a Kate Winslet mandou um "pai, assovia aí para eu saber onde você está!".

Slumdog Millionaire levou melhor filme , diretor, música, e um bocado de outros prêmios. Acho que foi aquela coisa colorida da India, e a música que cativou o pessoal da academia. É um filme muito bom. Jai hoooo!

Ben Stiller fez a melhor piada da noite imitando o Joaquin Phoenix.

O melhor agradecimento foi o japonês que venceu melhor filme estrangeiro: "senk you bery much to the academy". Um fofo.

A sequência com o James Franco (delícia) e o Seth Rogen foi ótima. Aliás, poderiam colocar o James Franco em mais filmes né?

Fui só eu, ou mais alguém achou que aquela edição para apresentar os indicados a melhor filme foi uma idéia surrupiada dos videos do youtube? De todo jeito é um bom sinal que a academia está sintonizada.

E foi isso. Só senti falta do Jack Nicholson.

Carnaval carioca (1)

Um resumo dos primeiros dias de carnaval.

Na sexta a noite depois de um jantar tranquilo com a Luizinha, eu e o Jones fomos até Copacabana encontrar o amigo inglês, Adam, no bloco do bip bip. Esse bloco era 70% de gringos hospedados em albergue, o resto eram os locais de Copa. É um bloco pequeno e animado, os gringos estavam se esbaldando.

No sábado subimos até o forte do Leme, uma caminhada de 1km ladeira a cima para queimar o resto do alcool e ter uma vista maravilhosa. Exercício feito, fomos comer uma feijoada, que estava excelente, na casa do nosso amigo Rodrigo. O apartamento era no Alto Leblon e para chegar no Leme eu andei por dois blocos enormes (um no Leblon e a banda de Ipanema) até conseguir pegar um ônibus em Copacabana. Um ônibus lo-ta-do de gente fantasiada que ficava pulando e gritando Lapa! Lapa! Quase fui para Lapa.


vista do forte do Leme


jones apreciando a vista do apê do nosso amigo antes de comer a excelente feijoada

Ontem fomos ver o Simpatia é quase amor, mas, sinceramente, estava muito cheio e parecendo mais carnaval de Salvador (e isso não é uma coisa boa). Então fomos para Botafogo dar uma chance para o bloco alternativo Cabaret Cru, lá a música é rock e pop em ritmo de marchinha e samba. Eu gostei, o problema é que o som era ruim, mas ainda assim algumas músicas funcionavam bem, outras nem tanto: Rock n Roll All Night do Kiss ficou ótima, mas Creep do Radiohead ficou péssima.

Depois dessa folia toda eu vim para casa ver o Oscar (próximo post).

20.2.09

Passeios cariocas (2)


Na quinta fui até Santa Teresa, de bondinho, para almoçar. Fomos no Mineiro um boteco que tem como carro chefe pastel de feijão, isso mesmo, pastel-de-feijão e é uma delícia. Eu adoro comida mineira; tutu, couve, torresminho, feijão tropeiro.... hummmmm. O botecão tem uma decoração legal, um prato dá para dois (eu dividi um pernil com feijão tropeiro) e a cerveja vem bem gelada. Recomendo.

O Jones, meu melhor-amigo-de-todos-os-tempos chegou aqui no Rio e hoje fomos ao circuito tradicional do centro da cidade. Tivemos a companhia do Adam, amigo inglês do Jones. A Cinelândia estava cheia, e um palco já está armado apra o carnaval. Infelizmente o Teatro Municipal está todo coberto de tapumes para reforma. No Paço Imperial vimos uma exposição de pinturas, esculturas, projetos e desenhos do Burle Marx. No CCBB tinha uma exposição de pinturas só de artistas brasileiros.

O CCBB voltou com a exposição permanente sobre o dinheiro, acho que fazia mais de 5 anos que essa exposição estava inativa. E ficou bem legal. Eu gosto de ver as cédulas antigas e lembrar de toda confusão da época da inflação (trocar o nome da moeda 3 vezes em um ano, pagar mil de manhã e dois mil no fim da tarde pela mesma coisa, etc). E tem cédulas de vários outros países, é muito interessante ver os diferentes designs.

Então, enquanto estavamos lá vendo a exposição tinha uma equipe de filmagem da TV Futura fazendo um programa e chamaram o Jones para uma entrevista. Ele falou super bem. Me chamaram também, mas eu já não fui tão articulada, sou camera-shy. Não perguntei quando ia passar, mas se alguém ver deixa um comentário aqui.

E depois de tanta cultura fomos a Colombo comer um docinho que ninguém é de ferro.


Jones e a tortinha de chocolate

Aguardem mais aventuras do Jones in Rio.

18.2.09

Horas de silêncio

Meu iPod shuffle m-o-r-r-e-u. Nem uma luzinha vermelha na despedida. :(
Era o iPod que eu mais usava.

Ele já vinha dando sinais de desistência, pulava músicas, repetia sequências, parava e precisava ser ligado outra vez, e o botão do volume já estava travado. Depois de uma volta na Lagoa e na ciclovia Ipanema-Leme, ele resolveu parar. Cheguei em casa e liguei no computador na esperança de ser só uma bateria zerada, mas não, nada, zip, niente, nenhuma luz acendeu, e nem o computador reconheceu. Kaput.

A última música que ele tocou foi Grace Kelly do Mika.

Tchau Verdinho.

14.2.09

Momento TOC Casais da tv



Então, hoje é St. Valentines's Day. Eu li esse post no PDuBT, sobre casais no cinema e na tv, e resolvi fazer a minha listinha dos casais das séries.

Jim & Pam (The Office) esse é o casal mais legal da tv. Duas pessoas que combinam, que se entendem, um relacionamento sem frescuras. Até o pedido de casamento do Jim foi inusitado, num posto de gasolina, debaixo de chuva. Lindo.

Jack & Kate (Lost) Ok, ok, o Sawyer é muito mais legal que o Jack, e ele adora a Freckles, mas eu acho que Jack e Kate fazem um dos casais mais bonitos da tv. É uma questão de estética. O Sawyer fica bem comigo, tá.

Ned & Chuck (Pushing Daisies) Eles não podem nem se tocar, ficam dando beijos com papel laminado, e ainda assim esse amor impossível fisicamente é lindo. Ned não trocaria a Chuck por nada e faz tudo por ela. Pena que cancelaram essa série.

Tim Riggins & Lyla (Friday Night Lights) ela era namorada do melhor amigo dele, ficaram juntos no começo da série, depois brigaram, ela foi parar numa igreja e ele, felizmente, a tirou do culto. Ele é cachorrão, mas por ela, ele faz qualquer negócio, até ir para faculdade. Aliás essa série tem outro casal muito legal, Coach Eric Taylor e Tammy.

House & Cuddy (House) Eles não são um casal propriamente dito, ainda, mas brigam que nem marido e mulher. Adoro.

Jax & Tara (Sons of Anarchy) casal explosivo. Eram namorados, ela foi embora, mas voltou. A mãe dele odeia a Tara, faz de tudo para separar esse casal, mas Jax até mata por ela.

Chuck & Sara (Chuck) é outro casal platônico, mas nem tanto. Ela é agente da CIA designada a cuidar do Chuck que tem um cérebro cheio de informações confidenciais. Eles não ficam juntos de vez por causa do trabalho e porque a série perderia um pouco da graça. Mas eles fazem um casal de mentirinha na série.

6.2.09

Passeios cariocas

Essa semana eu fiz dois passeios legais. Fui na roda gigante que está instalada dentro do Forte de Copacabana e na exposição do Vik Muniz no MAM.



A roda é legal. Primeiro a gente entra numa tenda que fica passando cenas de outras cidades que sediaram as olimpíadas e dos atletas brasileiros em ação. Felizmente a fila era pequena e só fiquei nessa tenda uns 10 minutos. Aí fui para outra fila para entrar no carrinho/gôndola/cesta da roda. A roda faz umas três paradas no início e depois dá umas 4 voltas completas, o negócio todo dura uns 5 minutos. A vista é linda. Lá no flickr tem mais fotos.




A exposição do Vik Muniz é fantástica, quem estiver no Rio até 8 de março eu recomendo. Ele usa materias diversos e inusitados como chocolate, caviar, geléia, soldadinhos de plástico, linha, terra, lixo, revistas, computadores e muitos outros.


Ele pode pegar obras conhecidas como La Japonaise do Monet e fazer uma versão em pigmento (areia colorida para os leigos que nem eu), ou uma fotografia conhecida e fazer uma colagem de papel em tons de cinza. Com soldadinhos de pástico ele faz um soldado maior, com caviar ele faz um Frankenstein e com lixo ele faz uma portrait de um catador de lixo. Todas essa peças são montadas e fotografadas, depois ele desfaz tudo. Tem uma sequência que ele fez desenhos com uma escavadeira numa mina e bateu as fotos de um helicóptero, e do lado ele faz o mesmo desenho num montinho de terra com o dedo e fica igual, não dá para saber qual foi com a escavadeira. Eu também gostei das de arame e das de linha. O legal é olhar de longe e depois chegar bem pertinho e ver coisas que nem se imaginava.


Mas eu vou dizer qual foi a que tirou o meu sono: a Medusa Marinara. Nunca mais vou olhar para um prato de spaguetti do mesmo jeito.

4.2.09

Depois do Elton John

Photobucket



Fomos ao show, as três sobrinhas da Tia Helô - bom, na verdade da Tia Elô, porque o nome dela era Eloysa, escrito assim mesmo, sem agá e com ipisilone; mas deixa para lá que só a novela do nome já dava uns cinco posts e rendeu centenas de milhares de "Ais Jesuses" ao longo da vida dela.

Chegamos cedo, ainda preocupadas com a possibilidade de chuva. Bobagem. Reginaldo tem mais mojo (mesmo!!) e melhores contatos celestes que a Madonna - inclusive o poderoso lobby da própria Tia Elô - portanto só choveu uma garoinha de nada, lá no meio do show, mais parecia um vaporizador destes de boate, contratado especialmente para refrescar a platéia. Durou meia música e foi embora. Se você está aí se perguntando quem é este Reginaldo, é o próprio: Reginald Kenneth Dwight, também conhecido como Sir Elton John.

Chegamos e ficamos bem impressionadas com a organização e a quase ausência do sentimento de vaca-a-caminho-do-abate que eu sempre tenho com aquelas baiazinhas que organizam a passagem pelo guichê. Não teve empurra-empurra na entrada, nenhunzinho. Na saída teve um cem metros com barreiras por conta dos camelôs com isopores de cerveja e das barraquinhas de pipoca. Tirando isso, que não há organização que dê jeito (não no Rio de Janeiro), estava tudo perfeito.

Platéia eclética, estava espantada com a quantidade de gente mais nova. Como imaginei, a galerinha teen só sabia do Rei Leão para cá e uma ou duas das mais emblemáticas dos anos 70. O que eu não imaginava era o furor, uterino mesmo, que algumas meninas tinham pelo James Blunt. Kaká falou disto anteriormente.

Surpreendente que um rapazinho com cara de aluno de colégio interno desperte tais paixões. Eu fiquei analisando o jeitinho dele, quase um coroinha rosado. Tia Elô ia A-DO-RAR, chamá-lo de pintinho, como ela chamava seus alunos, suspirar uns 200 Ais Jesuses pela carinha de Jovem Bob Dylan sem drogas e de barba feita do Blunt. Ela não ia gostar muito da hora em que ele subiu no piano, mas no total acho que ela ia considerá-lo um jovem adorável e bem-comportado.

Mas não era como eu imaginava. Eu sempre imaginei um show de abertura do Elton com alguma mulherona abusada como a Amy Winehouse, com vestido curto e voz poderosa. O Blunt fez o que pôde, e é bom músico, com boa banda, mas eu sou da época em que o cara do show principal aparecia vestido de estátua da liberdade, de botas plataforma altíssimas, óculos de plumas e paetês. James Blunt simplesmente não tem atitute para abrir um show daqueles.

Mas também não foi um show DAQUELES da década de 70, ou mesmo do início da década de oitenta, quando ele cantou Your Song no Central Park para meio milhão de pessoas, vestido de Pato Donald. Reginaldo está mais fashion, mais contido nas atitudes, acho que o Grau de Cavaleiro subiu à cabeça e ele está tentando ficar mais David Niven (AGORA ninguém com menos de quarenta vai saber do que estou falando - procurem na Wikipedia). Entre as músicas, uma atitude meio de político em campanha, dedinho apontado para a pista VIP e um Thank You moldado nos lábios. Ficamos o tempo todo imaginando para quem ele apontava tanto o dedo, será que eram os garotos que ele estava selecionando para a festinha de depois do show no camarim? Vai saber...

Não era mais o dionisíaco e aloprado Elton da juventude. Não mesmo. Só que Reginaldo ainda é Reginaldo, apesar de coroa, casado e cavaleiro da rainha. A casaca tinha um foguetinho vermelho nas costas (com ele em cima, claro) e era toda rebordada de letras vermelhas (vide foto). Aliás, como ele conseguiu ficar o show inteiro com aquela casaca me espanta até agora. O crucifixo no pescoço devia pesar uma tonelada.

Pouco importa. Não estamos mais mesmo na década de 70. Show comprido, animado, ele mandando ver no piano, igualzinho antigamente. Igualzinho antigamente, lá estavam o Davey Johnstone na guitarra e o Nigel Olsson na bateria. O baixista Dee Murray não estava lá, nem o maravilhoso carequinha Ray Cooper, FANTÁSTICO percussionista, mas a banda estava afiada e alegre. Show perfeito, para garotada pular, para todo mundo cantar e para músico assistir de boca aberta. Eu cheguei em casa rouca e com as pernas doendo, e pedindo à Tia Elô que não permita que ele leve mais 14 anos para voltar por aqui!

Ai, Jesus!

1.2.09

Aberto da Australia

Hoje eu acordei cedo para ver a final do Australian Open que foi entre Roger Federer e Rafael Nadal. Eu não sei nem para quem torcer, eu gosto é ver um jogo bom. (ok, confesso que torci um pouco mais pelo Federer)

Eu sou fã do Federer, acho que ele tem um estilo clássico e bonito de jogar tênis, batidas precisas e ele é cool. Também gosto muito do Rafael Nadal, ele é forte, rápido, preciso e tem muita energia. Ano passado foi o ano dele, e pelo jeito que começou, 2009 também será o ano dele.

Foi um jogo excelente, pontos que demoravam a terminar, backhands certeiros, muitas bolas trocadas e velocidade, muita velocidade naquelas batidas. O jogo foi a 5 sets, Nadal venceu o primeiro e o terceiro, e Federer o segundo e o quarto.

Nadal aproveitou mais as vitaminas do leitinho australiano, está de figurino novo e parou de ficar puxando a cueca. Assim ele venceu o quinto set por 6x2. Eu nunca tinha visto o Federer perder a cabeça. Pausa. Entendam que ele é suíço e 'perder a cabeça' significa uma reclamaçãozinha de nada. Continuando. Nadal manteve a calma, e mereceu esse título.

Eu quero muito que o Federer iguale o Pete Sampras (também sou fã) em grand slams vencidos, falta só um. Ainda tem Roland Garros, Wimbledon e o US Open.

Olha Roger, enxuga essas lágrimas (sim, ele chorou um pouquinho no fim do jogo), recupera esse mojo porque do jeito que o Rafa está, você vai ter que suar muito essa faixa na cabeça.

Rafael Nadal, Campeão do Australian Open 2009 e #1 do mundo