13.7.08

+ Filmes


Lars and The Real Girl


Como eu sei que esse filme provavelmente não vai passar nos cinemas aqui da cidade, eu dei um jeito (se é que vocês me entendem).

Desde já que quero dizer que o Ryan Gosling é o meu ator peferido com menos de 30 anos (mentira, eu fico entre ele e o James McAvoy).

Lars é um cara tímido, não gosta muito de contato físico e gosta de ficar só. Todo mundo na cidadezinha e, principalmente, sua cunhada e seu irmão se preocupam com ele. Um dia Lars resolve comprar uma dessas bonecas tamanho real (e perfeitamente anatômica), e diz que é uma amiga que ele conheceu na internet, mas que ela não fala inglês muito bem e anda numa cadeira de rodas. Lars interagindo com a boneca é uma das melhores coisas do filme.

O irmão e a cunhada levam Lars e Bianca (a boneca) à médica e esta diz que eles precisam levar a história adiante, como se Bianca fosse real.

A comunidade, num exercício de respeito ao próximo, abraça a idéia e logo Bianca participa de várias atividades como voluntária no hospital, trabalha de manequim numa vitrine, é membro do conselho escolar e passa a fazer parte da vida da cidade. Lars é muito querido.

Eu gostei muito desse filme.

A Tia Helo diria 10 "Ai, Jesus!" para esse filme. Ela se identiificaria com Lars, e Bianca era super religiosa (segundo Lars, ela foi criada por freiras).


Agente 86


Ri muito nesse filme. Eu sou fã do Steve Carrell, achei que ele foi a escolha perfeita para Maxwell Smart, e ele não imitou o Don Adams.

Eu era fã da série, assistia muito as reprises na tv. O Max da tv não tinha habilidades, ele tinha muita sorte e a 99 para ajudar. O Max do filme é um analista da C.O.N.T.R.O.L. que quer muito ser agente (e ele treina muito para isso). Quando uma lista com todos os agentes é roubada a agencia tem que apelar para os desconhecidos e transformam Max no Agente 86 que forma parceira com uma recém-reformada-cirurgicamente 99.

Está tudo lá, a abertura genial, o cone do silêncio, o sapatofone, o chefe (ótimo!), a K.A.O.S., o Siegfried e até o Dwyane The Rock Johnson num papel super divertido.

Eu só achei que o Agente 13 (nesse filme era o Bill Muray) podia ter aparecido mais.

A Tia Helo diria 200 "Ai, Jesus!" para o Agente 86, só não diz menos porque o Max sempre erra "por um tantinho assim". (acho que todo mundo fez essa piada).


The Happenning

Mais um Shyamalan na fita. Sinceramente, achei que fosse ser pior depois do Dama d'água (ou na água, whatever). Mas o M. Night tomou um simancol e não se deu um papel nesse filme.

Então...acontece um fenômeno da natureza e as pessoas começam a se matar. Mark Whalberg faz um professor de ciências com algum problema com a esposa que tenta fugir para longe de onde o evento está acontecendo (costa leste dos EUA). O casal herda a filha do amigo dele e eles tentam se esconder do fenômeno.

É só isso. Do mesmo jeito que a coisa começa, ela acaba. Eu gostei que o Mark Whalberg, em um momento, acha que descobriu o esquema, mas na verdade não tem esquema nenhum, ele só foi muito sortudo em não morrer (ou se matar). E a gente meio que sabe que nada vai acontecer com o casal porque a criança do filme está com eles.

Eu tomei alguns sustos, mas esperava mais.

A Tia Helo gritaria 300 "Ai,Jesus!" para o vento soprando de The Happening.


Jogo de Amor em Vegas

Cameron Diaz e Ashton Kutcher bebem muito, se casam, jogam uma moeda no caça níquel, ganham 3 milhões, o juiz diz que eles tem que tentar se manter casados por 6 meses, eles se sabotam, descobrem que pode ser interessante e terminam juntos. Pronto, mas eu me diverti nesse filme. Passei os 90 minutos imaginando a tamanha sorte da Demi Moore.

A Tia Helo diria 153 "Ai, Jesus!", todos para Ashton de cueca.

The Savages e Away From Her

Dois filmes sobre a velhice.

The Savages é sobre um é sobre um pai que fica demente e os filhos tem que resolver como vão cuidar dele. O pai fica sem teto depois que a esposa morre e ele tinha assinado um pré-nupcial. Os filhos têm muitos traumas desse pai, mas no fim entendem que não adianta manter o rancor, nada vai mudar a situação. O trailer desse filme parecia engraçado, mas o filme não é tanto.
Eu achei a abertura desse filme ótima, as velhinhas cheerleaders são bizarras.

Away From Her é sobre uma mulher que sabe que tem Alzheimer e que vai acabar esquecendo das coisas e do marido. Ela pede para ser internada e no primeiro mês ela não pode receber visitas. Quando o marido chega lá ela já não lembra dele e está apaixonada por outro paciente do asilo. Eu gostei de algumas reflexões que ela faz sobre a velhice e sobre a doença. É um filme tirste e muito bom.

A Tia Helo diria 215 "Ai, Jesus!" para o vovô de The Savages, os filhos dele falam muitos palavrões. Já para Away ela diria 95 "Ai, Jesus!", afinal é uma história de amor.



Sexta-feira tem Batman, Cavaleiro das Trevas. Estarei lá.

3 comentários:

  1. *rolando de rir dos ai, jesus da tia helô!*

    não vi nenhum desses ainda, mas vou dar um jeito também de ver o do lars.
    ;)

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  2. Tô me rasgando pra ver o LARS e tbm amo o Ryan Gosling - ele é o novo Edward Norton. Vou ver se acho um jeito não-ortodoxo de assistí-lo. Abs!

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  3. Definitivamente o melhor de Agente 86 foi a gargalhada do cara da cadeira ao lado. Como ninguém pegou o cartão dele???

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