26.2.06

Maracanã no sábado de carnaval

Maracanã no sábado de carnaval

Eu adoro futebol, e não tem nada melhor do que ver um jogo no Maracanã. Fui ontem assistir Flamengo x Botafogo pela taça Rio.

Antes, quero dizer que essa reforma no Maracanã ficou ótima, está quase um estádio europeu, só falta o público ter um pouquinho mais de educação (mas isso é outra história).

Nós ficamos na arquibancada branca, aquela que nem é de um time nem de outro, teoricamente onde nunca dá confusão, porque o nosso grupo era composto de flamenguistas e botafoguenses sofredores. E tinha muito turista, grupos inteiros, tinha até aqueles guias com bandeirinhas pro pessoal não se perder. A única coisa ruim da arquibancada branca é que na hora do gol não dá pra sentir a emoção de um negão subindo a arquibancada só pra te dar um abraço suado.

Bem, o mengão ganhou de 3x2 de virada! Quem não gosta de um jogo assim com muitos gols e disputas?

Se a Tia Helo alguma vez foi ao Maracanã, foi lá pela década de 60 onde as mulheres iam de chapéu e luva, muito chique. A Tia Helo é flamenguista de coração e ficou feliz com essa vitória sobre o Botafogo.

21.2.06

U2 na TV

Vi o U2 pela TV. Estou frustrada porque não estava lá, porque não me esforcei o suficiente para estar lá e principalmente porque foi um show muito bom! Aquele telão in loco deve ser uma coisa de doido, ainda mais pra mim que adoro um efeito visual. Droga!


Ver pela TV tem muitos defeitos. Começando pela legenda ridícula que a Globo insistiu em colocar, ninguém merece. Depois o Zeca Camargo dando pitaco, um saco. E quando começava a entrar no clima, se é que isso foi possível em algum momento, lá vem a porcaria da propaganda, só de mal eu nem lembro quem foram os anunciantes.

Se eu estivesse lá eu não teria visto o Bono suando que nem uma porca prenha, totalmente sem folego e com a impressão de que não dura mais 10 anos. Eu não teria prestado atenção na cara do Larry Mullen a cada biquinho que ele fazia. E teria achado tudo uma maravilha, além de ter perdido a voz de tanto cantar.

O show foi excelente, a seleção musical foi na medida, tudo muito profissional. O Adam Clayton é o cara mais cool da banda e sem o The Edge nada acontece. Mesmo com todo blá, blá, blá do Bono o rock tocado pelos outros 3 foi da melhor qualidade, como sempre. E eles terminaram com "40", nada mais justo com o Larry Mullen(o último a sair do palco) já que, como o próprio Bono disse, ele que começou a banda.

Apesar de toda parafernalha tecnológica e efeitos visuais a Tia Helo não ia gostar muito. Ela é mais tradicional, tipo Freddy Mercury e Elton John.

19.2.06

Os Doze Trabalhos da Tia Helô - 1

Quem acha que Hércules é o máximo porque executou 12 trabalhos, não sabe de nada... e não conhece a Tia Helô. Vamos ver os trabalhos de Hércules... e os trabalhos da Tia Helô. Quem é mais poderoso?

Trabalho um - combate contra o leão de Neméia

Hércules tentou de tudo, todo tipo de arma, e nada do leão sequer mancar. Uma bela hora, o herói encheu o saco e atacou o leão na unha e resolveu o assunto. Depois tirou a pele do bicho com a mão e usou de vestimenta e no seu escudo. Queria só ver se ele conseguia fazer a Tia Helô entregar a bolsa dela para ele! O leão ia parecer um gatinho recém-nascido!

Trabalho Dois - combate contra a hidra de Lerna

Essa hidra dizem uns, tinha sete cabeças; outros dizem nove; outros ainda dizem cinquenta. Cabeçuda, a bicha. O pior é que não adiantava cortar uma das cabeças, ela crescia de novo na mesma hora. Bem, Hércules cortou todas de uma vez só e encerrou o assunto. Queria ver ele cortar todas as manias da Tia Helô de uma vez só. Acontece que Hércules não é bobo, e sai de fininho toda vez que falam na Tia Helô.

Trabalho Três - matar o javali de Erimanto

Erimanto é uma montanha onde morava um javali "sinistro", que destruía tudo. Pois Hércules nem matou o bichinho: pegou ele com as mãos e colocou vivo no pescoço, feito um boá. Causou sensação na época, esta coisa de usar javalí nos ombros. Pois eu queria ver se ele conseguia mexer em um único santinho da Tia Helô...

Trabalho Quatro - vitória sobre a corça dos pés de bronze

A gazela tinha pés de bronze e chifres de ouro... e era tão veloz, mas tão rápida que ninguém conseguia alcançá-la. Hércules não queria flechar a bichinha, que além de lindona (meio perua) era consagrada à Deusa Diana. então ele correu pela Grécia inteira atrás da bicha, até alcançar. Alcançar a corça dos pés de bronze é mole. Difícil foi acompanhar a Tia Helô na Missa Campal que o Papa João Paulo II celebrou no Aterro do Flamengo!

Trabalho Cinco - exterminação dos pássaros no Lago Estínfalo

Calma, povo do Greenpeace. Segura os "Ai, Jesus", Tia Helô! Não são passarinhos bonitinhos cantarolando na beira do lago. Eram monstros com asas, cabeça e bico de ferro, que lançavam dardos de ferro contra as pessoas. tinham sido criados pelo Deus da guerra, Marte. Ninguém dava contra deles, mas Hércules os exterminou a golpes de flecha. Queria ver Hércules exterminar "Eles", para Tia Helô poder abrir as janelas sem que "Eles" gritem.

Trabalho Seis - domar o touro de Creta.

Este trabalho teve retrabalho, ou seja, o pobre Hércules teve de domar o touro duas vezes, porque ele pegou o bicho e deu de presente a Euristeu, mas o cara deixou o bicho escapar, e ele estava fazendo um estago na planícia de Maratona. Lá foi Hércules DE NOVO catar o bicho. É mais ou menos como manter o ventilador da Tia Helô ligado: você liga, vira as costas e ela desliga. Queria ver ele conseguir fazer ela DEIXAR o ventilador ligado!

Deixo vocês meditando sobre os primeiros seis trabalhos. No próximo post, vou escrever mais sobre cada trabalho da Tia Helô, e num próximo termino os trabalhos de Hércules. Tem muito assunto!

Rolling Stones em Copa

Rolling Stones em Copa

Lá fui eu, Bi, Ney, Beth e Nick ver os Rolling Stones na praia de Copacabana com mais de um milhão de pessoas....é isso mesmo....mais de um milhão! Segundo o Ney a festa do ano novo parecia uma reunião de condôminos comparada à multidão do show. Com tanta gente esperava-se confusão, mas foi tudo muito tranqüilo, muita gente bonita, muitos barquinhos no mar e muita festa.

A disputa na areia era pra ver quem conseguia fazer o maior montinho para ficar mais alto, e, acreditem, surgiram várias muralhas da china, a praia amanheceu cheia de trincheiras.

Foi tudo ótimo!!! O som estava baixo no começo, tinha um mané com uma bandeira atrapalhando um pouco, mas resolvemos tudo mudando de lugar (para bem pertinho do repetidor e bem no meio para ver o telão, porque ver Sir Mick Jagger e Cia de perto só na área VIP).

Os vovôs Stones estão com tudo. Keith Richards se esbaldou, Charlie Watts suou muito e continuou sério, Ron Wood era só sorriso e Sir Mick Jagger rebolou como só ele sabe fazer deixando a platéia enlouquecida. Foram 2 horas de show e 20 músicas (as melhores, quase todas do começo), começando com Jumpin’ Jack Flash e terminando com Satisfaction.

Quem foi sabe que foi muito bom! Quem ficou em casa com medo da confusão perdeu um dos melhores momentos da praia de Copacabana e dos Stones. It’s a gas! gas! gas!

A Tia Helo não deve gostar nem um pouco dos Stones, afinal são eles que cantam Sympathy for the Devil. E ela ia concordar com os americanos que não dá para escutar “you make a dead man come” de Start Me Up. Ela não sabe o que está perdendo.

13.2.06

Esquis e patins em Turim

Esquis e patins em Turim

Eu adoro as Olimpíadas de inverno! O branco da neve e do gelo contrasta muito bem com todo aquele colorido das roupas. E os atletas com aquelas bochechas rosadas?

As modalidades são ótimas. É tudo muito difícil (eu sei, já tentei esquiar) e exige muita coragem –como, por exemplo, descer uma montanha a sei-lá-quantos quilômetros por hora, saltar uma rampa, tentar correr na neve de esqui, se enfiar num trenó num tubo de gelo a outros tantos kms por hora, se equilibrar em lâminas para correr, saltar, dar piruetas e ainda brigar por um disco preto muito pequeno na tentativa de fazer um gol.

E como se tudo isso não bastasse, a maioria das medalhas é disputada a uma temperatura agradável de menos 2 graus. Brrrrrrrrrrrrrrrrr. Quantos litros de chocolate quente eles consomem? Ou vinho? Ou vodka?

É a Olimpíada dos países nórdicos, não só porque eles tem muita neve e gelo, mas porque eles tem mais dinheiro e os esportes de inverno não são baratos. Imagina, um trenó de 25 mil dólares, um par de esquis não sai por menos de.....sei lá quanto custa um par de esquis, e aquelas roupichas térmicas de alta performance e design arrojado também não são vendidas na C&A.

Eu continuo achando tudo muito bonito. Os espectadores estão sempre bem vestidos com gorros e luvas, dá impressão que são todos lindos. Até os nerds do curling (aquele esporte onde eles empurram uma pedra no gelo e usam vassouras) ficam bem.

Eu, aqui no calor carioca, vou torcer para os 4 brasileiros do bobsled ficarem entre os top 20.

Acho que a Tia Helo nunca viu as Olimpíadas de inverno, ela desistiu da tv 20 anos atrás, mas, com todo mundo tapado até o pescoço, ela ia achar tudo muito mais decente do que os jogos de verão.

10.2.06

Fala Ney!

Fala Ney!

O Ney é uma das minhas pessoas favoritas e, assim como a Tia Helo, ele existe sim. Quem conhece adora, que não conhece...azar...ele já não está mais fazendo novos amigos.

Ney por Ney: "Não consigo manter prazos, sou perdulário e um pouco sacana." Só um poquinho né?

Ele tem as melhores tiradas e apartir de agora eu vou colocar algumas delas por aqui (com permissão dele é claro).

Ontem ele mandou essa:

"Se os estados fossem pessoas o Ceará seria o novo rico, aquela coisa de couro com renda e muito dourado....o Piauí seria a empregada do Ceará, ia fazer todo o trabalho."

Ney, bem vindo ao caderninho. Aquela banda que tem um tal de Mick Jagger como vocalista está nos esperando nas areias de Copacabana...Start me up!

6.2.06

+Filmes

Filmes

Brokeback Mountain

Uma história de amor entre dois cowboys do meio do nada americano que começa quando eles vão contar ovelhas na tal Brokeback Mountain. É um daqueles amores que dura 20 anos com alguns encontros, sofrimento, angústia, etc. Tem um deles pulando que nem uma menina adolescente esperando o encontro, tem o outro com cobrança de amante que manda escolher entre a mulher ou ela (no caso ele), e tem carinho. Mas como são dois cowboys (e que cowboys!!) nada é muito explícito (bem, só alguns beijos, abraços e olhares), mesmo quando estão só os dois nas suas “pescarias”.

O Heath Ledger (australiano macho-que-é-macho) faz o cowboy mais contido, Ennis Del Mar, aquele que assume menos e sofre mais. Jake Gyllenhaal (os olhos azuis mais bonitos do cinema atual) faz o cowboy mais assumido, Jack Twist, o que parte pra cima e o que cobra uma atitude. Os dois estão muito bem, palmas para eles. Duas cenas resumem o filme, a do Jack relembrando um momento do passado antes de ir embora do último encontro, e a do Ennis olhando as duas camisas sobrepostas no armário. A paisagem é linda, e o amor é difícil.

A Tia Helo com certeza não ia entender tamanho desperdício de matéria prima. Ela diria 241 “Ai, Jesus!” para os amantes vaqueiros.

Cinema, Aspirinas e Urubus

O fato que os alemães são os precursores da propaganda em massa e que eles também são ingênuos pra caramba (senão Hitler não tinha conseguido nada com eles) deve ter inspirado esse filme.

Aqui um alemão (alguém pode me dizer onde arranjaram esse ator?) fugindo da segunda guerra vai vender um produto novo que alivia as dores de cabeça, a tal aspirina. Ele faz isso através de filmes publicitários os quais eram mostrados em telas de cinema improvisadas. Onde ele vendia? Bem, no interior do nordeste, lá onde o povo tem dor de cabeça de fome, e os urubus rondam o céu. Ele tem um caminhão, um rádio e muita comida em lata, e com isso ele vai desbravando o sertão. No meio do caminho ele dá carona a um nordestino que quer chegar ao Rio de Janeiro e esse carona vira seu ajudante.

A partir daí vemos as diferenças entre o brasileiro e o estrangeiro, em tudo. Chega num momento em que o Brasil decide sair de cima do muro e toma o lado dos aliados, então os alemães e suas empresas passam a ser perseguidos aqui na terra tupiniquim. Com isso o alemão se desfaz de seus documentos e vai para a Amazônia onde ele acredita que a vida pode ser melhor. O nordestino, que já sabe que tirar borracha no seringal é uma roubada, fica com o caminhão das aspirinas e segue destino. O interessante é que o lugar que para o alemão é segurança contra a guerra, para o nordestino é a própria guerra (fome e miséria).

Foi o melhor filme nacional que eu vi desde Cidade de Deus.

A Tia Helo não ia gostar muito desse filme, tem miséria, gente sofrendo, alemão tomando banho de cuia....ela diria um 157 “Ai, Jesus!”.

Munique

E lá vamos nós para uma incursão de Spielberg na rixa mais antiga do mundo: judeus x árabes.

Dessa vez ele conta a história da perseguição do Mossad aos árabes que arquitetaram o atentado terrorista nas Olimpíadas de Munique.

Eric Hulk Tróia Bana (e australiano macho-que-é-macho) faz Avner, um agente do Mossad que é recrutado pela vovozinha primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, para a tal missão. Ele é mandado para Europa com uma lista de 11 nomes, muito dinheiro e 4 ajudantes (entre eles o futuro 007). No começo tudo é festa, eles conseguem as informações e começam a eliminar os nomes da lista. Mas no meio da história Avner percebe que o buraco é mais embaixo, que ao eliminar um nome da lista vai sempre aparecer um substituto, que os mercenários trabalham para os dois lados, que os árabes tem muito mais foco e vontade de vencer essa disputa e que ele também faz parte da lista de alguém.

Como um bom judeu, a culpa faz dúvidas pipocarem na mente de Avner. Será que essas pessoas são realmente culpadas por esses crimes? Será que eu sou um assassino? Será que minhas ações são melhores que as do inimigo? Será que vale a pena essa guerra? Será que algum dia vai ter paz mundial? E é com essas dúvidas que ele abandona Israel, onde seria um herói, e vira mais um estrangeiro no Brooklyn.

Confesso que depois daquele final ridículo de Guerra dos Mundos eu me decepcionei com o Spielba, mas eu gostei de Munique. É sempre bom ver os dois lados do confronto, que não tem bom nessa história. E ele sabe o que fazer com a câmera.

A Tia Helo, como boa católica, talvez gostasse de ver a confusão entre judeus e árabes. Ela só não gostaria de ver a violência. 247 “Ai Jesus!” para
esse filme.


Boa Noite e Boa Sorte

George Über Clooney dirige e atua nesse filme sobre um time de jornalistas que desvendou a CPI de caça aos comunistas.

Os jornalistas foram liderados por Edward Murrow, o William Bonner da década de 50, que fazia os dois tipos de jornalismo, o de denuncia e esclarecimento e também o fútil para pagar as contas. Nos anos 50 ele resolveu denunciar o absurdo que era a comissão de inquérito encabeçada pelo Senador McCarthy, um caipira que acreditava seriamente que os comunistas comiam criancinhas e sentia-se ameaçado por eles. Só que o senador esqueceu que a América é land of the free e home of the brave e foi longe demais na sua caça as bruxas. Claro que os meses entre as reportagens eram repletos de muita tensão, abandono de patrocinadores, mas o pessoal só queria fazer a coisa certa. E no fim fica a mensagem que a televisão enquanto jornalismo tem o dever de informar o público, mesmo que esse público só queira ver game shows.

Os atores estão muito bem, a fotografia em preto e branco dá um ar de documentário, e o George é o George. Uma coisa me chamou atenção, era tanta gente fumando nesse filme que eu acho que era uma mensagem subliminar para acabar com o preconceito anti-tabagista. Poxa América, deixa o povo fumar!

Tia Helo não gosta de comunistas, não gosta de fumantes, não tá nem aí pros americanos....mas ela ia gostar do George, ainda mais com aqueles óculos de garoto inteligente. Ela diria 183 “Ai Jesus!” Para esse filme.

Dizem por aí

Depois dos 4 filmes aí em cima fico até com vergonha de ter ido ver esse aqui. Mas vamos lá....

Nesse filme meio nonsense a Jennifer Friends Aniston descobre que a sua família foi inspiração para o livro e filme “The Graduate” (A Primeira Noite de um Homem). A Shirley Vida Passadas Maclaine faz a Mrs. Robinson, que, diga-se de passagem, virou uma mulher amarga, infeliz, porém muito engraçada. O Kevin Campo dos Sonhos Costner faz uma versão muuuuuuuito melhorada do Dustin Hoffman (e que upgrade!).

Mas pensando bem as coisas não se encaixam. No primeiro filme a Sra. Robinson pega o garotão porque teoricamente ela está entediada com a vida e quer tirar sarro de um pamonha virgem. O Dustin Hoffman por sua vez aprende a lição com ela e depois se apaixona pela filha dela. A Sra. Robinson dá um piti quando descobre esse fato. Piti esse que só fundamento se ela acha que o pamonha não aprendeu nada e que a filha dela vai sofrer. Duvido que ela estivesse super a fim do graduate, como querem que a gente acredite. Ora, a Sra. Robinson foi uma das primeiras mulheres a explorar um garotão para satisfação própria no cinema.

Nesse filme moderno me custa acreditar que o Kevin Costner fosse precisar aprender alguma coisa com alguém. Se alguém ensinou algo foi ele, à avó, à mãe e à filha. E tudo termina com um casamento e ninguém foge, blergh!

Difícil saber se a Tia Helo ia gostar ou não desse filme, em todo caso acho que ela diria uns 114 “Ai, Jesus!” para esse filme, sendo que 15 deles só para o Kevin Costner.